Fertilidade masculina: É Possível “Aumentar” A Fertilidade?
- Revisado Pelo Dr. Lucas
- 24/04/2024
Quando os meninos entram na puberdade, por volta dos 12 anos, seu corpo começa a mudar. Uma dessas mudanças é o início da produção de espermatozóides, que são necessários para fertilizar um óvulo e iniciar uma gravidez.
Neste artigo, vamos explicar em detalhes como isso acontece e por que é tão importante para os homens. Continue lendo para entender melhor esse aspecto importante da saúde reprodutiva masculina.
Guia De Conteúdo
Como funciona a fertilidade nos homens?
O processo de fertilidade masculina gira em torno da produção, armazenamento e transporte de esperma dentro do sistema reprodutivo masculino. Esse processo intricado é regulado por hormônios no corpo.
Nesse sentido, a fertilidade masculina depende da produção de esperma saudável e de sua entrega bem-sucedida.
Após a ejaculação, o esperma entra na vagina da parceira, viaja pelo colo do útero até o útero e, finalmente, alcança as trompas de falópio. Se um espermatozóide encontrar um óvulo na trompa de falópio, a fertilização pode ocorrer.
No entanto, a eficácia desse sistema depende de vários fatores, como genética e níveis hormonais, por exemplo.
Qual a diferença entre fertilidade feminina e masculina?
A principal diferença entre fertilidade feminina e masculina é o padrão de produção de gametas (óvulos e espermatozoides).
Assim, enquanto as mulheres produzem óvulos apenas uma vez por mês (com um número limitado de ovulações ao longo da vida) os homens são capazes de produzir espermatozóides diariamente por toda a vida.
Isso significa que, ao contrário das mulheres, os homens não têm períodos de maior ou menor fertilidade ao longo de um ciclo menstrual. A fertilidade masculina não está vinculada ao ciclo menstrual e não segue um padrão cíclico como ocorre na fertilidade feminina.
Logo, os homens são capazes de produzir espermatozóides continuamente, independentemente do momento do ciclo.
O que pode causar infertilidade no homem?
A princípio, existem diversas causas possíveis de infertilidade masculina, como exemplo:
- Varicocele: É um inchaço das veias que drenam o testículo, afetando o fluxo sanguíneo e reduzindo a quantidade e qualidade dos espermatozoides.
- Infecções: Algumas infecções, como epididimite, orquite e infecções sexualmente transmissíveis por exemplo,podem interferir na produção ou saúde dos espermatozóides.
- Tumores: Cânceres e tumores nos órgãos reprodutivos masculinos podem afetar diretamente a produção de esperma, assim como tratamentos como cirurgia, radiação ou quimioterapia.
- Desequilíbrios hormonais: Distúrbios nos testículos ou em outros sistemas hormonais, como hipotálamo, hipófise, tireóide e glândulas supra-renais, podem levar à infertilidade devido a baixos níveis de testosterona ou outros problemas hormonais.
Essas condições e distúrbios podem afetar a fertilidade masculina interferindo na produção, qualidade ou transporte dos espermatozoides, e podem exigir tratamento médico específico dependendo da causa subjacente.
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Como prevenir a infertilidade masculina?
Para prevenir a infertilidade masculina, é essencial adotar medidas que promovam a saúde do sistema reprodutivo. Embora algumas condições que levam à infertilidade não possam ser prevenidas, há práticas que podem ajudar a evitar complicações significativas.
Nesse sentido, manter um estilo de vida saudável é fundamental, o que inclui evitar o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e outras drogas. Esses hábitos podem afetar negativamente a produção e qualidade do esperma, por isso é importante evitá-los.
Somado a isso, é importante estar atento aos sinais de problemas de saúde e procurar ajuda com um urologista assim que surgirem sintomas.
Embora a infertilidade masculina geralmente seja assintomática, a detecção precoce de condições que possam afetar a fertilidade é crucial para o tratamento eficaz.
Portanto, é importante que os homens estejam conscientes do próprio corpo e busquem ajuda especializada quando necessário.
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Quais são os exames para diagnóstico da infertilidade masculina?
Em primeiro lugar, é importante salientar que o diagnóstico da infertilidade, seja masculina ou feminina, deve ser fundamentado nos resultados de exames específicos. No caso da infertilidade masculina, dois exames são essenciais: o espermograma e o teste de fragmentação do DNA espermático.
Espermograma
O espermograma, também conhecido como análise de semen, é um exame usado para avaliar a qualidade do esperma masculino. Durante o exame, são investigados vários aspectos, incluindo o pH do sêmen, a presença de sinais de infecção e a motilidade dos espermatozoides.
Além desses parâmetros, são avaliados a concentração de espermatozoides, a morfologia e outras características que podem influenciar na fertilidade masculina. Este exame fornece informações valiosas sobre a saúde reprodutiva masculina e é uma ferramenta essencial no diagnóstico da infertilidade masculina.
Teste de fragmentação de DNA espermático
O teste de fragmentação de DNA espermático é uma análise adicional realizada juntamente com o espermograma, com a finalidade de determinar a proporção de espermatozóides que apresentam fragmentação no seu DNA.
Esta avaliação é importante pois mesmo homens com resultados normais no espermograma podem apresentar anormalidades detectáveis por meio desse teste.
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O que aumenta a fertilidade no homem?
Para aumentar a fertilidade masculina, é importante adotar hábitos e práticas que promovam a saúde do sistema reprodutivo. Algumas medidas simples para aumentar as chances de produção de espermatozoides saudáveis incluem, por exemplo:
- Manter um peso saudável: Estudos indicam que um índice de massa corporal (IMC) elevado pode estar associado à redução na contagem e movimentação dos espermatozoides.
- Seguir uma dieta: Priorize uma alimentação rica em frutas e vegetais, que são fontes de antioxidantes, substâncias que podem contribuir para a melhoria da saúde dos espermatozóides.
- Prevenir infecções sexualmente transmissíveis (IST): Infecções como clamídia e gonorréia podem causar infertilidade masculina. Desse modo, usar preservativo durante o sexo, ou manter uma relação monogâmica com um parceiro não infectado, pode ajudar a prevenir essas doenças.
- Gerenciar o estresse: O estresse pode afetar a função sexual e interferir nos hormônios necessários para a produção de espermatozoides.
- Praticar atividade física: Exercícios moderados podem aumentar os níveis de enzimas antioxidantes, que têm o potencial de proteger os espermatozoides.
Seguir essas orientações pode ajudar a promover uma melhor saúde reprodutiva masculina e aumentar as chances de concepção.
Até quando o homem faz filho?
O homem é capaz de ter filhos ao longo de toda a sua vida, pois o seu período fértil é constante. No entanto, é importante notar que, à medida que envelhece (geralmente após os 60 anos) os níveis de testosterona e a produção de espermatozoides tendem a diminuir significativamente.
Essa diminuição pode afetar a qualidade e quantidade de espermatozoides, o que pode dificultar a concepção.
Portanto, embora seja possível para um homem conceber um filho até o final da vida, é importante considerar os efeitos do envelhecimento nos aspectos reprodutivos masculinos.
Qual idade o homem perde a fertilidade?
Como mencionado, a capacidade reprodutiva do homem geralmente permanece até cerca dos 60 anos de idade, quando os níveis de testosterona e a produção de espermatozóides começam a diminuir. No entanto, como já mencionado também, mesmo após essa idade, há casos em que homens com mais de 60 anos conseguem conceber uma criança com uma mulher.
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Mais informações sobre fertilidade?
Se você está enfrentando problemas relacionados à fertilidade, o acompanhamento médico com um urologista é de suma importância para encontrar as soluções adequadas.
Você pode agendar uma consulta com o Dr. Lucas Alexandria, médico urologista especializado em saúde sexual masculina.
Com a orientação de um profissional experiente, será possível identificar as causas subjacentes e receber tratamentos personalizados e seguros para sua situação específica.
O Dr. Lucas pode oferecer opções de tratamento, como reposição hormonal de testosterona, cirurgias corretivas para problemas nos canais de transporte de espermatozoides, e outras abordagens adaptadas às suas necessidades.
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