Com o adiamento cada vez mais comum da formação de famílias, tanto homens quanto mulheres estão esperando mais tempo para ter filhos. Enquanto para as mulheres a fecundidade diminui significativamente após os 35 anos, muitos acreditam que os homens não enfrentam os mesmos desafios.
Isso porque a espermatogênese (processo de produção de espermatozóides), geralmente continua ao longo da vida masculina. No entanto, será que os homens podem realmente se despreocupar em relação à sua idade quando se trata de fertilidade?
Descubra neste artigo as nuances da fertilidade masculina após os 40 anos e por que ainda é importante considerar a idade masculina ao planejar a formação de uma família.
Existem várias causas médicas que podem afetar a fertilidade masculina, incluindo problemas como varicocele, infecções, distúrbios hormonais, defeitos nos túbulos que transportam os espermatozoides, defeitos cromossômicos, entre outros.
Somado a isso, certos medicamentos e cirurgias também podem prejudicar a produção de espermatozoides e a fertilidade masculina. Portanto, entender esses aspectos é crucial para compreender como a fertilidade masculina pode ser afetada e quais medidas podem ser tomadas para preservá-la.
A capacidade reprodutiva masculina “persiste” até aproximadamente os 60 anos de idade, momento em que os níveis de testosterona e a produção de espermatozoides tendem a declinar.
No entanto, é importante ressaltar que, mesmo após essa idade, existem relatos de homens com mais de 60 anos que conseguiram conceber uma criança com uma parceira.
Isso ocorre devido à capacidade dos testículos masculinos de continuar produzindo espermatozoides ao longo da vida adulta, embora em menor quantidade conforme a idade avança.
É importante lembrar também que essa capacidade varia de pessoa para pessoa e pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo saúde geral, estilo de vida e genética. Logo, embora seja menos comum, a paternidade em idade mais avançada ainda é possível para alguns homens.
Um homem pode enfrentar várias situações em que sua capacidade de conceber filhos pode ser comprometida. Algumas das razões pelas quais um homem pode não ser capaz de ter filhos incluem:
É importante ressaltar que a infertilidade masculina não significa necessariamente que um homem não pode ter filhos. Em muitos casos, tratamentos médicos podem ajudar os casais a realizar seu desejo de ter filhos.
Leia mais sobre reprodução e fertilidade
Um dos principais fatores é o estilo de vida sedentário, associado a uma alimentação inadequada e ao abuso de substâncias como álcool, tabaco e cafeína, que podem representar uma ameaça aos espermatozoides.
O sobrepeso é outro fator que pode afetar a fertilidade masculina. Isso porque, homens com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 têm uma probabilidade muito maior de apresentar alterações no número e função dos espermatozóides.
Isso se deve, em parte, à influência do tecido adiposo na liberação de enzimas que afetam a produção de testosterona, hormônio essencial na formação dos gametas masculinos. Somado a isso, o sobrepeso pode induzir um estado inflamatório no organismo, prejudicando a regulação hormonal necessária para uma saúde reprodutiva adequada.
O uso de substâncias como drogas, álcool e tabaco também pode impactar negativamente a fertilidade masculina, reduzindo não apenas a quantidade de espermatozóides, mas também sua capacidade de fecundação.
Além desses fatores, hábitos comuns do dia a dia, como apoiar o notebook no colo, usar cuecas apertadas ou frequentar saunas, podem elevar a temperatura dos testículos, o que pode danificar os espermatozoides.
Sendo assim, diante da suspeita de infertilidade, é importante procurar um médico urologista. É fundamental lembrar que, mesmo diante desses desafios, é possível encontrar soluções e alcançar a paternidade.
A prática de exercícios físicos, a adoção de uma alimentação balanceada e a eliminação de hábitos prejudiciais podem contribuir significativamente para melhorar a qualidade do esperma e as chances de fertilização.
Você pode agendar uma consulta online do conforto da sua casa com o Dr. Lucas Alexandria, que é médico urologista em João Pessoa e em Campina Grande
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o diagnóstico da infertilidade, tanto masculina quanto feminina, deve ser baseado nos resultados de exames específicos. No que diz respeito à infertilidade masculina, dois exames são de suma importância.
O espermograma, também chamado de análise de sêmen, é um procedimento utilizado para avaliar a qualidade do esperma masculino. Durante esse exame, diversos aspectos são investigados, incluindo o pH do sêmen, a possível presença de sinais de infecção e a capacidade de movimentação dos espermatozoides.
O teste de fragmentação do DNA espermático é uma análise complementar realizada em conjunto com o espermograma, com o objetivo de identificar a porcentagem de espermatozóides que apresentam fragmentação em seu DNA. Essa avaliação é fundamental, pois mesmo homens com resultados normais no espermograma podem apresentar anormalidades detectáveis por meio desse teste.
Leia mais: exame de fertilidade masculina
Para preservar a fertilidade masculina após os 40 anos, é fundamental adotar uma série de medidas que promovam a saúde reprodutiva. Entre as alternativas disponíveis, destacam-se:
Adotar essas medidas como parte de um estilo de vida saudável pode ajudar a preservar a fertilidade masculina e aumentar as chances de concepção após os 40 anos.
Se você está na faixa dos 40 anos e deseja ser pai, saiba que ainda há muitas opções disponíveis para preservar e melhorar sua fertilidade masculina. Manter hábitos saudáveis é fundamental, mas para orientações específicas, é essencial consultar um especialista.
Conheça o Dr. Lucas Alexandria, médico urologista. Com vasta experiência e conhecimento na área, o Dr. Lucas pode oferecer orientações personalizadas e soluções eficazes para preservar sua fertilidade.
Não espere mais. Agende uma consulta hoje mesmo!