Pedra nos rins, ou cálculo renal, é um problema que pode surgir quando certas substâncias presentes na urina se aglutinam, formando pedras no interior dos rins e nas vias urinárias.
Essas pedras podem permanecer assintomáticas enquanto estão nos rins, mas quando começam a se deslocar em direção ao ureter, o canal que conecta o rim à bexiga, podem causar obstrução, resultando em dor aguda – conhecida como cólica renal.
Felizmente, graças aos avanços da medicina, existem diferentes tipos de cirurgia para tratamento de pedra nos rins, cada uma oferecendo abordagens minimamente invasivas e altamente eficazes.
Continue lendo para entender mais sobre esses procedimentos e como podem ajudar a aliviar os sintomas associados à presença de pedras nos rins.
A princípio, a cirurgia de retirada de pedras nos rins é realizada de acordo com a avaliação do cada paciente e das características da formação.
O tipo de procedimento cirúrgico (já vamos falar sobre eles) é determinado pelo especialista, levando em consideração fatores como a localização e tamanho da pedra renal e os sintomas apresentados, bem como a presença de infecção associada.
Existem diversas metodologias cirúrgicas disponíveis para a retirada de cálculos renais, e o tipo de cirurgia escolhido pode variar. Cada método tem suas próprias vantagens e indicações específicas, e a decisão sobre qual usar dependerá da situação única de cada paciente, conforme orientação do especialista.
As pedras nos rins consideradas perigosas são aquelas que têm tamanho superior a 0,9 cm. Estes cálculos são grandes demais para serem eliminados naturalmente pelo sistema urinário e podem causar obstrução ao passar pelo ureter.
Quando isso acontece, ocorre uma condição chamada hidronefrose, que é a dilatação do rim devido à obstrução na drenagem da urina. Sendo assim, cálculos renais maiores que 0,9 cm podem representar um risco significativo à saúde e geralmente requerem intervenção médica para remoção.
Existem diversos tipos de cirurgia para retirada de pedra nos rins, e a escolha do método adequado depende principalmente do tamanho e da localização do cálculo renal. Alguns dos principais tipos de cirurgia incluem:
A cirurgia a laser para pedra nos rins, também chamada de ureteroscopia (ou litotripsia a laser), é um procedimento utilizado para remover pedras menores do que 15 mm. Durante essa cirurgia, um pequeno tubo é inserido na uretra e avança até o rim do paciente.
Uma vez localizada a pedra, um laser é usado para quebrá-la em pedaços menores, que podem ser eliminados do corpo através da urina.
Essa cirurgia – conhecida como litotripsia renal extracorpórea – não envolve cortes no paciente. O médico faz o uso de um aparelho que emite ondas de choque com precisão para quebrar as pedras em fragmentos menores. Isso facilita a eliminação natural das pedras através da urina. Durante o procedimento, o paciente fica sedado para reduzir as dores e desconfortos.
A Nefrolitotripsia percutânea é uma cirurgia usada principalmente para remover pedras nos rins maiores do que 2cm.
O cirurgião faz um pequeno corte nas costas do paciente e insere um instrumento até o rim através dele. Com a ajuda de um laser ou de um aparelho ultrassônico, o médico quebra e remove as pedras dos rins.
No entanto, é importante saber que este procedimento geralmente têm mais riscos de sangramento, requer mais tempo de hospitalização e pode causar mais dor após a cirurgia quando comparado a outros métodos, como a ureterorrenolitotripsia.
A duração da cirurgia para retirada de pedra nos rins pode variar dependendo do método utilizado, do tamanho e da localização da pedra, bem como das condições específicas do paciente. Desse modo, é importante que se, caso tenha dúvida, o paciente discuta com seu médico sobre a duração esperada da cirurgia.
A cirurgia para pedra nos rins é indicada em situações específicas. Geralmente, é recomendada para pacientes que têm cálculos renais considerados grandes, ou quando ele não consegue expelir as pedras naturalmente, mesmo com tratamentos medicamentosos.
Após a cirurgia para pedra nos rins, o período de repouso varia conforme a complexidade do procedimento e o tamanho da pedra. Na maior parte das vezes, a recuperação pode durar até 3 dias.
Contudo, em casos de pedras maiores, acima de 2 cm, que exigem cortes para acessar o rim, o período de repouso pode se estender em até 1 semana.
É importante seguir as orientações médicas específicas para garantir uma recuperação adequada e evitar complicações.
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Com base no tempo de repouso, em que a recuperação da cirurgia para pedra nos rins pode durar até 3 dias, e em casos mais complexos, até 1 semana, é possível que o médico forneça um atestado médico para afastamento do trabalho por 7 dias ou mais.
Dessa forma, em média, o paciente pode necessitar de um atestado médico de 3 a 7 dias, dependendo da extensão da cirurgia e da sua recuperação individual. No entanto, é importante consultar o médico responsável pela cirurgia para obter uma orientação precisa sobre a duração do afastamento necessário.
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Como todo procedimento cirúrgico, a remoção de pedras nos rins também apresenta alguns riscos, sendo os principais a lesão no rim e infecções.
Dessa forma, é fundamental estar atento aos sintomas durante a primeira semana após o procedimento, como cólicas renais, sangramento na urina, febre acima de 38ºC, dor intensa e dificuldade para urinar.
Caso o paciente apresente esses sintomas, é importante procurar imediatamente o pronto-socorro ou retornar à unidade onde realizou a cirurgia para realizar exames de diagnóstico e iniciar o tratamento. Isso é essencial para evitar complicações e garantir uma recuperação segura.
Existem diversos fatores de risco que podem contribuir para a formação dos cálculos renais, além do desequilíbrio hídrico no organismo. Alguns desses fatores incluem:
Portanto, é importante considerar esses fatores de risco e adotar medidas preventivas, como manter uma dieta equilibrada, manter-se bem hidratado e, principalmente, buscar orientação médica para o controle de condições médicas pré-existentes.
O valor da cirurgia para pedra nos rins pode variar bastante, dependendo de alguns fatores. Isso inclui o tipo de tratamento que vai ser feito, o hospital onde a cirurgia será realizada, entre outros.
Além disso, os preços podem ser bem diferentes porque alguns tratamentos são mais simples e não precisam de muitos recursos, enquanto outros precisam de materiais específicos e de um cirurgião com muita experiência.
Por isso, é importante que a pessoa converse com um médico especialista e com o hospital onde vai ser feita a cirurgia para entender certinho quanto vai custar. Às vezes, o plano de saúde pode cobrir parte ou até tudo do valor, mas isso depende das regras do plano e da situação da pessoa.
O médico especialista responsável por realizar a cirurgia de pedra nos rins é o urologista.
Esse profissional possui expertise em tratamentos relacionados ao sistema urinário e é capacitado para realizar procedimentos cirúrgicos específicos para o tratamento de cálculos renais.
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