A testosterona é vital para a saúde masculina, influenciando o desenvolvimento sexual, a massa muscular, a densidade óssea e a libido. Quando seus níveis caem, ocorre o hipogonadismo, que pode ser tratado com reposição hormonal. A pergunta “Urologista pode receitar testosterona?” é frequente, e a resposta é “sim”.
Urologistas, juntamente com endocrinologistas e clínicos gerais, por exemplo, são qualificados para diagnosticar e prescrever testosterona para tratar essa condição (e outras condições). Quer saber mais sobre como os urologistas tratam o hipogonadismo e os benefícios e riscos da reposição hormonal? Continue lendo as linhas abaixo
A testosterona é encontrada tanto em mulheres quanto em homens, mas é no organismo masculino que ela desempenha um papel fundamental. Produzido principalmente nos testículos, este hormônio é essencial para a saúde sexual e reprodutiva masculina, sendo responsável pela formação de várias características masculinas.
Entre suas funções primárias estão, por exemplo, o surgimento de pelos no corpo e no rosto, transformação dos ossos faciais e produção de esperma. Somado a isso, a testosterona é essencial para diversas outras funções no corpo masculino, incluindo:
A deficiência desse hormônio pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo fadiga, depressão, perda de massa muscular, redução da libido, doenças cardiovasculares como infarte agudo e AVC, destacando sua importância para a saúde integral do homem.
Hipogonadismo é uma condição em que os testículos produzem níveis insuficientes de testosterona. A partir dos 40 anos, todos os homens naturalmente começam a apresentar uma diminuição na produção de testosterona.
No entanto, o hipogonadismo pode ser exacerbado por outras condições como obesidade extrema, tumores cancerígenos, uso abusivo de anabolizantes e desnutrição.
Os homens com níveis muito baixos de testosterona frequentemente apresentam sintomas como, por exemplo: baixa libido, disfunção erétil, mudanças repentinas de humor, fraqueza devido à perda de massa muscular, aumento dos níveis de glicose, dificuldade de concentração e ganho de peso.
Logo, esses sintomas podem impactar significativamente a qualidade de vida, destacando a importância de um diagnóstico e tratamento adequados.
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A receita de testosterona só pode ser emitida por um médico como forma de tratamento para a deficiência desse hormônio. Geralmente, a prescrição é feita por um urologista ou endocrinologista, que é o especialista em metabolismo e secreção dos hormônios.
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A reposição hormonal de testosterona traz uma série de benefícios para a saúde masculina. Entre os principais estão a melhora na vida sexual, incluindo o aumento da libido e da função erétil. Somado a isso, a terapia hormonal pode prevenir a osteoporose e osteopenia, condições caracterizadas pela perda de densidade óssea, contribuindo para a saúde dos ossos.
Outros benefícios incluem o aumento da força física, ganho de massa muscular, e, em alguns casos, a perda de peso devido à melhor distribuição da gordura corporal. Esses efeitos positivos destacam a importância da reposição hormonal para a qualidade de vida e o bem-estar geral dos homens com deficiência de testosterona.
Os candidatos à reposição hormonal de testosterona são homens que manifestam sintomas de hipogonadismo, como baixa libido, disfunção erétil, fadiga e outros, e têm níveis baixos de testosterona confirmados por exames.
Nesse contexto, é crucial uma avaliação médica minuciosa para determinar a adequação da terapia. A visita a um urologista, especialista no sistema reprodutor masculino, é particularmente importante para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.
Homens mais velhos com Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) também podem se beneficiar da reposição hormonal, desde que não apresentem contraindicações significativas.
A decisão de iniciar a reposição hormonal deve ser tomada em conjunto com um médico, considerando o estado de saúde individual de cada paciente.
Na maior parte das vezes, quando o homem toma testosterona sob orientação médica, podem experimentar uma série de benefícios.
Além do aumento do desejo sexual (libido), a terapia hormonal pode resultar em uma melhora significativa na qualidade das ereções e no aumento das ereções matinais, que são consideradas um indicador saudável da função erétil.
Esses efeitos positivos podem contribuir para uma vida sexual mais satisfatória e para o bem-estar geral do paciente. No entanto, é importante ressaltar que o uso de testosterona deve ser supervisionado por um médico e ajustado de acordo com as necessidades individuais de cada paciente, a fim de minimizar os riscos e maximizar os benefícios.
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Geralmente, a partir dos 40 anos, os níveis de testosterona começam a diminuir devido ao envelhecimento, um fenômeno conhecido como andropausa. Mas, é importante lembrar que nem todos os homens experimentam sintomas dessa condição, ao contrário da menopausa feminina.
A reposição hormonal pode ser realizada de várias formas, sendo as mais comuns o uso de gel tópico, injeções intramusculares, adesivos transdérmicos e, em casos menos frequentes, implantes subcutâneos ou comprimidos.
Essas opções oferecem flexibilidade e podem ser ajustadas de acordo com as necessidades individuais do paciente, sendo prescritas pelo médico após uma avaliação cuidadosa.
Para aumentar os níveis de testosterona naturalmente no organismo, algumas dicas incluem consumir alimentos ricos em zinco, vitamina A e vitamina D, além de praticar atividades físicas regulares e garantir uma boa qualidade de sono. De acordo com artigo publicado pelo Tua Saúde, essas medidas ajudam a estimular a produção natural de testosterona pelo corpo.
Não há um remédio “melhor” para repor a testosterona, pois o tratamento varia de acordo com as necessidades individuais de cada paciente e as preferências médicas. A reposição hormonal de testosterona deve ser feita sob orientação médica, após uma avaliação cuidadosa do estado de saúde do paciente e dos níveis hormonais.
O exame de sangue para medir os níveis de testosterona inclui a avaliação da testosterona livre, que mede a concentração do hormônio disponível no organismo, e a testosterona total, que engloba a testosterona ligada à globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e a testosterona biodisponível.
Esses testes ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar a deficiência de testosterona e outras condições relacionadas aos hormônios masculinos.
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