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Quanto Tempo de Repouso Após Cirurgia de Pedra nos Rins

Quanto Tempo de Repouso Após Cirurgia de Pedra nos Rins?

A cirurgia de pedra nos rins é um procedimento essencial para tratar cálculos renais que não podem ser expelidos naturalmente.

Esses cálculos, formados por minerais e sais, podem causar dor intensa, infecções e até obstrução do trato urinário. Existem vários métodos de remoção, cada um com tempos de recuperação e riscos específicos. 

Se você está buscando informações detalhadas sobre os procedimentos, riscos e tempo de  recuperação, leia nosso artigo completo e saiba mais sobre como tratar cálculos renais de forma eficaz e segura.

Guia De Conteúdo

O que faz a pessoa ter pedra nos rins?

Basicamente, os cálculos renais (popularmente conhecidos como pedras nos rins) se formam devido à alta concentração de cristais na urina. A principal causa desse problema é a baixa ingestão de água, que deixa a urina extremamente concentrada e propícia à formação de pedras. 

Somado a isso, uma dieta rica em sal e proteínas também contribui significativamente para o desenvolvimento dos cálculos renais. Dessa forma, manter-se hidratado e optar por uma alimentação balanceada são passos fundamentais para prevenir a formação dessas pedras.

 

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Qual tamanho de pedra no rim é perigoso?

Depende. Pedras nos rins maiores que 10 mm podem ser perigosas e frequentemente necessitam de intervenção cirúrgica. No entanto, independente do tamanho, se a pedra renal provoca dores intensas que não melhoram com medicamentos, a remoção cirúrgica é recomendada.

Essas pedras podem levar a complicações sérias se não forem tratadas adequadamente, tornando a cirurgia uma opção crucial para proteger a saúde do paciente.

 

É possível expelir uma pedra de 7mm?

Novamente, depende. Nessas ocasiões é necessário avaliar – junto a um urologista – o tamanho e localização da pedra, suas características e também a composição da pedra.

 

Qual o tamanho da pedra no rim para fazer cirurgia?

Cirurgias para remoção de pedras nos rins são recomendadas para cálculos maiores que 10 mm ou quando o paciente não consegue expelir as pedras naturalmente (mesmo com medicamentos). 

Além disso, se houver uma infecção urinária associada, a intervenção cirúrgica torna-se ainda mais necessária. Remover essas pedras é crucial para evitar obstruções e complicações maiores, garantindo uma recuperação segura e eficaz.

 

Como é feita a cirurgia de pedra no rim? 

A cirurgia para remover pedras nos rins é um procedimento minimamente invasivo projetado para eliminar esses depósitos minerais dolorosos e desconfortáveis. O principal objetivo é remover completamente a pedra e prevenir a formação de novas.

O urologista selecionará a técnica mais adequada para seu caso, levando em conta o tamanho, a localização e a composição da pedra, além da sua saúde geral. Conheça os tipos de cirurgia abaixo.

Mais Informações Sobre Pedras Nos Rins?

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Tipos de cirurgia para tratamento de pedra nos rins

Nefrolitotripsia percutânea

A Nefrolitotripsia percutânea é um método eficaz para retirar pedras grandes nos rins, geralmente maiores que 2 cm. Durante o procedimento, o cirurgião faz um pequeno corte nas costas do paciente para alcançar o rim.

Com o auxílio de um equipamento especial, o médico quebra e remove as pedras usando um laser ou ultrassom. No entanto, é importante saber que este procedimento pode ter alguns riscos adicionais, como sangramento, e exigir um tempo maior de recuperação e causar mais dor após a cirurgia.

 

Ureterorrenolitotripsia a laser

A ureterorrenolitotripsia a laser é um procedimento minimamente invasivo e altamente eficaz para remover pedras nos rins. Durante essa cirurgia, o médico insere uma câmera fina pela uretra, passando pela bexiga até chegar ao rim. Com essa câmera, o médico pode avaliar a parte interna do rim e localizar as pedras.

Uma vez identificadas, uma fibra de laser é usada para fragmentar os cálculos renais. Em seguida, um dispositivo (parecido com uma pequena cesta) é utilizado para remover os fragmentos quebrados.

Esse procedimento é ideal para tratar pedras de até 2 a 2,5 cm de tamanho. Pedras maiores podem exigir métodos alternativos. 

 

Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO)

A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) é uma técnica moderna para tratar pedras nos rins com tamanho entre 6 e 15 mm. Durante o procedimento, um aparelho emite ondas de choque direcionadas à pedra, quebrando-a em pequenos pedaços que podem ser eliminados naturalmente pela urina.

A LECO geralmente não requer anestesia, permitindo que o paciente retorne para casa no mesmo dia. No entanto, é possível que ocorram episódios de febre após o procedimento.

Recomenda-se repouso em casa por cerca de 3 dias para permitir que todos os fragmentos de pedra sejam eliminados pela urina, garantindo uma recuperação completa e sem complicações.

 

Cirurgia laparoscópica e robótica

A laparoscopia e a cirurgia robótica são recomendadas para casos específicos, especialmente quando as pedras estão na pelve renal, a parte superior do ureter responsável pela coleta de urina. 

Durante esse procedimento, pequenas incisões são feitas no abdômen do paciente, por onde são inseridos instrumentos laparoscópicos que transmitem imagens para monitores de vídeo, permitindo que o cirurgião visualize o interior do paciente sem a necessidade de um grande corte. 

Esses instrumentos também facilitam a extração das pedras de forma minimamente invasiva.

 

Veja: Qual exame detecta infecção nos rins

Qual a melhor cirurgia para este tratamento?

Nessas ocasiões, o urologista avaliará o histórico médico do paciente, os resultados de exames de laboratório e as características das pedras nos rins observadas em exames de imagem para determinar o tratamento mais adequado para cada caso.

 

Como tirar pedra nos rins sem cirurgia?

A “expulsão” natural depende do tamanho, localização e composição da pedra, além do histórico médico do paciente. Pedras menores podem ser eliminadas com hidratação, medicamentos e atividade física. 

No entanto, em casos graves ou com sintomas intensos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. Portanto, é crucial consultar um urologista para avaliação e seguir suas orientações rigorosamente. Sintomas graves exigem atenção médica imediata.

 

Quando a cirurgia de pedra nos rins é indicada?

A cirurgia para pedra nos rins é recomendada em várias situações. Dentre elas:

 

  • Dor intensa persistente, mesmo após o uso de medicamentos;
  • Hidronefrose;
  • Infecção do trato urinário;
  • Lesão renal aguda;
  • Pedra no rim maior que 6 mm; e
  • Suspeita ou confirmação de obstrução no ureter ou uretra.

 

Além disso, a cirurgia pode ser necessária para tratar infecções urinárias recorrentes associadas às pedras nos rins.

 

Quanto tempo de recuperação de uma cirurgia de pedra nos rins?

O período de recuperação após uma cirurgia de cálculo renal varia de acordo com o método utilizado.

Nesse sentido, a cirurgia tradicional requer mais tempo de recuperação, enquanto a técnica a laser diminui significativamente esse período, além de oferecer menos riscos de complicações como sangramento, dor e infecção.

Na cirurgia a laser para cálculo renal, o paciente pode ser liberado do hospital no mesmo dia e retornar às atividades normais em 2 a 3 dias.

 

Quantos dias de atestado para retirada de pedra nos rins?

Na maior parte das vezes, após a cirurgia de cálculos renais, será necessário um período de afastamento do trabalho de aproximadamente 7 dias. Após esse tempo, você poderá voltar às suas atividades habituais.

 

Descubra: Como evitar pedra nos rins

Qual o risco de uma cirurgia de pedra nos rins?

Os principais riscos da cirurgia para pedra nos rins incluem possíveis danos ao rim e infecções. Portanto, é crucial estar atento a certos sinais durante a primeira semana após o procedimento, tais como:

 

  • Cólicas renais;
  • Dificuldade para urinar;
  • Dor intensa;
  • Febre acima de 38ºC;
  • Presença de sangue na urina.

 

Caso o paciente experimente algum desses sintomas, é importante buscar atendimento médico imediato no pronto-socorro ou retornar à unidade onde a cirurgia foi realizada.

Exames diagnósticos, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, por exemplo,  podem ser necessários para determinar a causa dos sintomas e iniciar o tratamento apropriado, prevenindo complicações.

 

O que acontece se não tirar a pedra do rim?

Em alguns casos graves, quando o paciente negligencia o tratamento ou não o recebe de forma adequada, as pedras podem trazer sérias complicações, como obstrução do ureter, levando à dor intensa, náuseas, vômitos e sangue na urina. 

Essa obstrução pode causar hidronefrose, um acúmulo de urina no rim que pode danificar o órgão permanentemente.

Além disso, a pedra presa no ureter pode criar um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias, levando a uma infecção urinária grave chamada pielonefrite, que pode se espalhar para o sangue, causando sepse, uma condição séria que pode levar à morte. 

Em casos extremos e negligenciados, a obstrução prolongada do ureter e a infecção grave podem levar à insuficiência renal aguda, uma condição na qual os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue e eliminar toxinas do corpo. Essa condição pode ser irreversível e necessitar de diálise ou transplante renal.

 

Qual médico faz a cirurgia de pedra nos rins?

O urologista é o especialista médico que trata problemas relacionados às pedras nos rins, incluindo a realização de cirurgias quando necessário.

Sofrendo com pedras nos rins? 

Conheça o Dr. Lucas Alexandria, médico urologista que atende em João Pessoa, para encontrar a solução certa para o seu problema. Você pode agendar uma consulta online agora mesmo para receber orientações personalizadas sobre tratamentos eficazes para pedras nos rins.

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