Você sabia que pedras nos rins podem ser extremamente dolorosas e prejudiciais à saúde?
Para evitar esse problema, é essencial adotar medidas preventivas simples em sua rotina diária. Desde aumentar a ingestão de líquidos até controlar o consumo de certos alimentos, existem várias maneiras de reduzir o risco de desenvolver cálculos renais.
Se você deseja saber mais sobre como proteger sua saúde renal e prevenir a formação de pedras nos rins, continue lendo este artigo para conhecer dicas úteis, práticas e altamente recomendadas por profissionais.
As pedras nos rins, também chamadas de cálculos renais, são depósitos minerais endurecidos que se formam nos rins e podem causar muita dor e desconforto.
Mas como essas pedras se formam? A resposta está na concentração de cristais na urina. Quando você não ingere água suficiente, a urina fica mais concentrada, criando um ambiente propício para a formação de cristais que se agrupam e endurecem, dando origem às pedras.
Na maioria dos casos, a formação dos cálculos renais é um processo lento e silencioso, podendo levar meses ou até anos. É como se pequenos cristais se agrupassem gradativamente, endurecendo e se transformando em pedras.
No entanto, existem exceções. Em algumas situações, a formação das pedras pode ser mais rápida. Isso pode estar relacionado a fatores como desidratação severa e infecções urinárias, por exemplo.
Essas são as mais comuns e geralmente estão ligadas a uma dieta rica em oxalato, encontrado em alimentos como beterraba, chá preto e espinafre. Se você enfrentar repetidos episódios, seu médico pode sugerir avaliações mais detalhadas e mudanças na dieta.
Podem ser causadas por irregularidades no sistema urinário e geralmente estão associadas a cálculos de oxalato de cálcio.
Mais comuns em mulheres, essas pedras se formam devido a infecções do trato urinário e podem crescer rapidamente, causando complicações graves se não tratadas.
Mais frequentes em homens e relacionadas à desidratação e dieta rica em proteínas animais.
Causadas por uma condição genética rara chamada cistinúria, que leva à acumulação de cistina na urina, podendo formar cálculos nos rins e outras partes do trato urinário.
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A princípio, as pedras nos rins geralmente não têm uma causa única. No entanto, certos fatores podem aumentar o risco de desenvolvê-las. Assim, os principais fatores de risco para o surgimento das pedras nos rins são (não se limitando à elas):
Beber pouco líquido é um dos maiores riscos para as pedras nos rins. Quando não bebemos o suficiente, nossa urina fica mais forte, o que aumenta os cristais na urina e, consequentemente, as chances de formar uma pedra nos rins.
Comer muita comida salgada e com muita proteína pode aumentar as chances de alguns tipos de pedras nos rins.
Algumas doenças, como a Doença de Crohn, podem mudar como o corpo digere alimentos, o que pode afetar a maneira como absorvemos água e cálcio. Isso pode aumentar as substâncias que causam pedras nos rins.
Se alguém na sua família teve pedras nos rins, você tem mais chances de ter também. E se você já teve pedras nos rins antes, tem um risco maior de ter novamente.
O clima onde você mora também afeta as chances de ter pedras nos rins. Isso porque, se você vive em um lugar quente e seco, há mais chances de ter a doença devido à perda de líquido do corpo.
Além disso, outras condições médicas, como o hiperparatireoidismo, podem aumentar o risco de pedras nos rins. Esta doença afeta o hormônio que controla o cálcio no corpo, chamado paratormônio.
Por fim, alguns remédios e suplementos, como diuréticos, remédios para enxaqueca, convulsões e osteoporose, por exemplo, podem aumentar as chances de ter pedras nos rins.
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Os sinais de pedras nos rins incluem dor forte e repentina na parte baixa das costas, abdômen ou virilha, que pode piorar com movimentos e pressão. Somado a isso, você também pode sentir náuseas, vomitar, ter dificuldade e dor ao urinar, e notar sangue na urina. Se você estiver com algum destes sintomas, procure um urologista imediatamente.
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De modo geral, para evitar pedras nos rins, é importante mudar a alimentação, dependendo do tipo de pedra ou dos resultados dos exames de urina. Assim, deve-se comer muitas frutas, vegetais e beber bastante água.
Nesse sentido, evite comer muita carne e sal. Aqui estão alguns alimentos recomendados para uma dieta para pedras nos rins:
Lembrando: Essas são apenas dicas. Consulte sempre um urologista para mais orientações sobre sua saúde renal.
Beber muito refrigerante faz o rim excretar mais sódio, o que pode aumentar a produção de cálcio, fósforo, ácido úrico ou oxalatos, levando à formação dos cálculos renais.
Na maior parte das vezes, o primeiro sinal é dor nas costas ou na barriga, que pode variar de intensidade. Você pode perceber sangue na urina e dor ao urinar. A dor pode vir e ir, e você também pode sentir náuseas e vomitar.
A melhor maneira de prevenir pedras nos rins é mudando alguns hábitos de vida. A dica principal é simples: beba muita água! Manter-se hidratado ajuda a urinar mais frequentemente, evitando o acúmulo de substâncias que formam pedras nos rins. Confira outras dicas:
A princípio, é importante lembrar que precisamos de proteína na nossa dieta, mas consumir em excesso pode levar à formação de pedras nos rins. Portanto, é importante moderar a quantidade de alimentos ricos em proteínas. Além disso, tenha cuidado ao usar suplementos de aminoácidos ou proteínas, especialmente se você frequenta academias.
Use o mínimo de sal ao cozinhar. O sódio do sal é um grande vilão na formação de pedras nos rins. Evite também alimentos muito salgados, como bacalhau, azeitonas, salsichas, linguiças e enlatados como extrato de tomate, ervilhas e sardinhas.
Como já mencionado, fique longe de refrigerantes e sucos em pó artificiais. Escolha opções mais naturais, como chás e sucos naturais, que são alternativas saudáveis.
Frutas e vegetais têm muito potássio e citrato, que são minerais que ajudam a prevenir pedras nos rins. Eles reduzem a acidez da urina e aumentam a excreção de magnésio.
Por outro lado, cereais como milho, aveia e trigo também ajudam a prevenir pedras nos rins. Eles contêm magnésio, que reduz a excreção de cristais na urina, e fitatos, que impedem a formação de pedras.
Em alguns casos, a doença pode não apresentar sintomas, mas quando ocorrem, as crises podem durar de 1 a 4 horas, causando dor intensa que só anti-inflamatórios e analgésicos podem aliviar.
Se as pedras forem grandes e estiverem presas nos rins, a cirurgia pode ser necessária para removê-las. É crucial consultar um urologista, que é o especialista indicado para acompanhar e tratar esta condição.
A cirurgia para remover pedras nos rins é realizada com base na avaliação de cada paciente e nas características das pedras. O especialista determina o tipo de procedimento cirúrgico levando em conta fatores como a localização e o tamanho da pedra, os sintomas e a presença de infecção.
Há várias técnicas cirúrgicas disponíveis para a remoção de cálculos renais, e a escolha do método depende da situação específica de cada paciente. Cada técnica tem suas próprias vantagens e indicações, e o especialista orientará sobre a melhor opção para cada caso.
Entenda melhor sobre a cirurgia de pedra nos rins
Não. As pedras podem causar muita dor e desconforto, mas na maioria dos casos, não representam risco de morte. Na maior parte das vezes, as pessoas conseguem expeli-las naturalmente pela urina, sem a necessidade de intervenções invasivas.
No entanto, é importante estar atento aos sinais de alerta e buscar tratamento adequado, pois em alguns casos negligenciados, as pedras podem levar a complicações graves como obstrução dos rins e perda de função renal.
Urologista. Se você está enfrentando problemas com pedras nos rins, o próximo passo é consultar este especialista.
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