Dr. Lucas Alexandria | Andrologia e Urologia

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Você já se perguntou se a reposição hormonal pode ajudar ou atrapalhar no seu processo de emagrecimento? Com tantas dúvidas sobre o assunto, é importante entender como essa terapia pode influenciar seu peso e sua saúde durante a menopausa (no caso das mulheres) ou a andropausa (no caso dos homens).

Nas linhas abaixo você descobrirá se a reposição hormonal engorda e desvendar os mitos e verdades por trás dessa questão tão discutida. Acompanhe este artigo para obter informações valiosas e esclarecer suas dúvidas sobre esse tema tão relevante para sua qualidade de vida.

 

Quem pode fazer a reposição hormonal?

A prescrição da reposição hormonal é reservada apenas para pacientes que demonstram deficiência hormonal confirmada por exames médicos. Isso porque, excesso de hormônios pode desencadear uma série de efeitos colaterais, como retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.

No entanto, é importante desmistificar a noção de que a terapia hormonal seja diretamente responsável pelo ganho de peso. Na realidade, é mais comum que ocorra retenção de líquidos, resultando em um aumento temporário na balança. Essa questão pode ser gerenciada com ajustes na dosagem da terapia hormonal e na adoção de hábitos saudáveis de alimentação e exercícios físicos.

Logo, a reposição hormonal pode ser uma aliada no processo de emagrecimento, contanto que seja prescrita e monitorada por um médico. Para alcançar resultados satisfatórios, é essencial não apenas modificar os hábitos de vida, mas também receber uma prescrição personalizada para suas necessidades individuais.

 

Existem pessoas que não devem fazer a reposição?

Sim. Existem situações específicas que contraindicam a reposição hormonal. Certas condições médicas podem tornar a reposição hormonal inadequada ou arriscada. Desse modo, é fundamental que indivíduos com as seguintes condições discutam detalhadamente com seu médico antes de considerar a terapia hormonal:

 

  • Câncer de mama: Pacientes com histórico de câncer de mama ou que atualmente lutam contra a doença geralmente não são candidatos adequados para a reposição hormonal devido ao potencial de estimular o crescimento de células cancerígenas.
  • Câncer do endométrio: O câncer do endométrio é outra condição em que a reposição hormonal pode ser contraindicada, pois pode aumentar o risco de recorrência da doença.
  • Hemorragia vaginal sem causa identificada: A presença de hemorragia vaginal sem causa identificada pode ser um sinal de condições subjacentes que precisam ser avaliadas antes de iniciar a terapia hormonal.
  • Trombose: Histórico de eventos tromboembólicos, como trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP), é uma contraindicação importante devido ao aumento do risco de complicações trombóticas associadas à terapia hormonal.
  • Lúpus eritematoso sistêmico: Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico podem apresentar maior sensibilidade aos efeitos colaterais da reposição hormonal, tornando-a inadequada para essa população.
  • Doenças hepáticas ativas: Distúrbios hepáticos ativos podem interferir no metabolismo dos hormônios, tornando a reposição hormonal potencialmente perigosa para pessoas com essas condições.
  • Doença cardiovascular prévia: Indivíduos com histórico de doença cardiovascular, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, podem apresentar maior risco de complicações cardiovasculares relacionadas à terapia hormonal.

 

Portanto, é essencial que pessoas com essas condições discutam seus históricos médicos detalhados com um profissional antes de considerar a reposição hormonal. Isso porque, cada caso requer uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios associados à essa terapia.

 

A reposição hormonal apresenta algum risco à saúde da mulher?

Sim, a reposição hormonal apresenta potenciais riscos à saúde da mulher, especialmente em certas condições médicas.

Entre os riscos associados à terapia hormonal estão o aumento do risco de câncer, complicações trombóticas, aumento do risco cardiovascular e possíveis reações adversas como por exemplo: retenção de líquidos, alterações de humor, dores de cabeça e sensibilidade mamária.

Logo, é de suma importância que mulheres que consideram a realizar reposição hormonal discutam cuidadosamente com seus médicos seus históricos e recebam uma avaliação individualizada dos riscos e benefícios associados ao tratamento. 

 

A reposição hormonal interrompe o climatério ou impede a menopausa?

Não. Ela ajuda a diminuir os sintomas desconfortáveis ​​associados a esses processos, como por exemplo, ondas de calor e alterações de humor. No entanto, é importante entender que a reposição hormonal não impede a diminuição natural da produção de hormônios pelo corpo e o esgotamento dos ovários, que são eventos inevitáveis durante a menopausa.

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Que hormônios são usados na terapia de reposição hormonal?

Na terapia de reposição hormonal, são utilizados diferentes hormônios dependendo das necessidades específicas de cada paciente. Na reposição hormonal masculina, o tratamento se baseia na reposição sintética da testosterona. Esse hormônio pode diminuir devido a uma variedade de fatores, como: obesidade, problemas de saúde, estresse psicológico, medicamentos ou o processo natural de envelhecimento (andropausa).

Já na reposição hormonal feminina, os hormônios mais comumente utilizados são o estrógeno e a progesterona. No entanto, em mulheres que passaram pela remoção do útero por qualquer motivo, a administração de progesterona pode não ser necessária. Isso ocorre porque a progesterona é usada para proteger o revestimento uterino contra o câncer de endométrio, um risco que é aumentado pela administração isolada de estrógeno.

 

Quanto tempo dura o tratamento da reposição hormonal?

Não existe um período definido para a duração do tratamento de reposição hormonal. Sendo assim, é importante discutir sua situação com um médico para obter orientação adequada. De modo geral, é recomendado revisar seu tratamento anualmente para avaliar sua eficácia e fazer quaisquer ajustes necessários.

 

Quanto tempo demora para sentir os efeitos da reposição hormonal?

O tempo que leva para sentir os efeitos da reposição hormonal pode variar de pessoa para pessoa. É importante ter em mente que o corpo de cada indivíduo responde de maneira diferente à reposição hormonal, e os efeitos podem se manifestar gradualmente ao longo do tempo.

Mas se você tiver dúvidas sobre a eficácia do tratamento, discuta-as com seu médico para avaliar se ajustes no seu protocolo são necessários.

 

Que médico devo procurar para fazer reposição hormonal?

O profissional mais indicado para auxiliar com a reposição hormonal é o endocrinologista. Esse especialista possui formação específica para diagnosticar e tratar condições relacionadas às glândulas endócrinas e aos hormônios que elas liberam.

Se você for mulher, o ginecologista também pode oferecer suporte com a reposição hormonal, especialmente durante a menopausa. Para os homens, um urologista pode ser consultado para questões relacionadas à reposição hormonal masculina, especialmente se houver:

 

  • Hipogonadismo: Condição em que os testículos não produzem testosterona em quantidade suficiente.
  • Andropausa: O período de declínio hormonal masculino que ocorre com o envelhecimento.
  • Disfunção erétil: Em alguns casos, a reposição hormonal pode ser considerada como opção de tratamento para homens com disfunção erétil.

 

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